Autoridades dizem que pelo menos 400 mil pessoas vivem em insegurança alimentar, mas organizações não governamentais falam em 50 por cento da população de 30 milhões.
Elas reconhecem que as dificuldades são enormes ante os "partidos tubarões".
Analistas políticos admitem redução da abstenção e apontam mais opções no momento de votar.
Venâncio Mondlane, da Renamo, diz que a porta está aberta, mas Silvia Cheia, do MDM, aponta a "falta de interesse em se dividir o bolo".
Comissão Nacional de Eleições deve anunciar os cabeças de listas dos partidos às eleições autárquicas de 11 de Outubro nesta semana.
Pesquisa aponta para 1.100 o numero de indivíduos que possuem mais de um milhão de dólares em património.
O organizações moçambicanas vocacionadas à transparência e boa governacão têm alertado também para o facto de muitas empresas do sector extractivo tudo fazerem para evitar ou pagar o mínimo possível de impostos.
O partido liderado por Ossufo Momade, na seqüência do encerramento do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), ficou sem armas que era um factor de pressão sobre o Governo e agora terá de encontrar outros caminhos.
O Conselho Superior da Magistratura Judicial expulsou nos últimos 10 anos, pelo menos 20 juízes por alegado envolvimento em actos ilícitos, incluindo crimes de corrupção.
Comandante-Geral da policia moçambicana, Bernardino Rafael, haver condições de segurança para a reabertura da fronteira entre Moçambique e a Tanzania, encerrada há cerca de cindo anos, devido a ataques da insurgência à província de Cabo Delgado.
Juiz desembargador do Tribunal Supremo Dimas Maroa diz ser urgente o reforço da capacidade de inteligência para a luta contra o terrorismo porque este fenómeno não se combate apenas com o poderio militar, contrariando a aposta numa resolução do conflito por via das armas.
O jurista e pesquisador do Centro de Integridade Pública Ivan Mausse considera problemática e anti-democrática a revisão da Constituição para adiar a realização das eleições distritais em 2024.
Cidadãos e analistas apontam o facto de os moçambicanos serem mal tratados na África do Sul, "onde não são vistos como pessoas"
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