Os residentes da cidade do Maputo, a capital moçambicana, já começaram a deitar contas à vida, em função do subida do preço dos combustíveis, cuja nova tabela entrou em vigor nesta quarta-feira.
As primeiras reacções surgem por parte dos automobilistas, que são os que já sentem o impacto deste agravamento. Vozes ouvidas pela Voz da América, nas ruas de Maputo, reagem com um misto de conformismo e preocupação pelo impacto que esta situação terá nas suas contas diárias.O maior receio é que o agravamento anunciado,venha fazer subir em cadeia outros produtos,incluindo os de primeira necessidade.
Os transportadores semi-colectivos de passageiros, vulgo "chapa 100", veem a nova tabela a asfixiar os seus rendimentos e já equacionam a necessidade de reajustar a tarifa actualmente em vigor, o que segundo estes, poderá provocar reacções imprevisíveis no seio da população que se serve destes meios.
O Vice-presidente da Federação Moçambicana dos Transportes Rodoviários (FEMATRO), Luís Munguambe, considera que o aumento da tarifa é inevitável, facto que poderá acontecer a qualquer momento."Isso terá de acontecer, de forma inevitável.Não que seja vontade minha ou dos transportadores, mas é algo que se tornou inevitável pela sobrevivência das nossas actividades", disse Luís Munguambe.
Refira-se que, tal como a Voz da América anunciou ontem,em primeira mão,logo após o anúncio do reajustamento da tarifa dos combustíveis, numa ordem que varia de 8 a 10 por centro, a empresa pública de transportes urbanos, TPM, anunciou de imediato o aumento da sua tarifa, de cinco para sete meticais, a partir desta quinta-feira.
Vozes ouvidas pela Voz da América, nas ruas de Maputo, reagem com um misto de conformismo e preocupação