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Cabinda: Dirigentes hospitalares vão para a prisão


Necessidade de análise de sangue levou ao emprego de imigrantes ilegais.
Necessidade de análise de sangue levou ao emprego de imigrantes ilegais.

Condenados disseram ter agido por razões humanitárias.

Dois responsàveis de uma unidade hospitalar estatal e um duma unidade sanitària privada no munícipio de Buco-Zau em Cabinda, foram condenados a 2 meses de pena efectiva e multa no valor de 30 e 50 mil kwanzas, respectivamente, por terem introduzido no mercado de trabalho 3 congoleses democráticos em situação ilegal no territorio angolano.

De acordo com o tribunal os cidadãos foram condenados na sequência da operaço do repatriamento de estrangeiros ilegais, nomeadamente os oriundos da RDC, inicada no passado mes de Maio.

Os três congoleses foram encontrados no hospital municipal quando prestavam apoio laboratorial numa campanha de doação de sangue organizada pelo munícipio, para acudir a gritante falta de dadores voluntarios naquela região.

Foram detectados por uma equipa da presidencia da republica que efectuava uma visita de serviço ao municipio que mesmo aperecebendo-se da pertinencia da actividade e da ocorrencia de muita mortalidade infantil por anemia, requereram as autoridades locais a responsabilização criminal dos responsaveis do hospital.


Esta decisão, contradiz os apelos do ministro da saude Jose Vandunem que no passado mes de Junho apelou ao reforço da disponibilidade de sangue nas unidades sanitárias de modo a se reduzir as mortes, sobre tudo de crianças e mulheres gravidas.

A defesa e o delegado da saúdde justificaram que os responsaveis agiram em estado de necessidade dado o caracter urgente e humanitario da campanha de doação de sangue e do facto daquele hospital municipal funcionar com apenas um técnico do laboratorio dos serviços de hemoterapia.

O juiz decidiu igualmente a expulsão dos cidadaos estrangeiros do território angolano e os tres responsaveis do hospital municipal foram já transferidos para uma unidade penitenciària da cidade de Cabinda.

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