A independencia do Sudão do Sul
Juba, a futura capital do Sudão do sul, fervilha de entusiasmo no dia em que o país assume a independência, como estado separado do Norte.
A cerimónia vai decorrer no Mausoléu a John Garang – um estádio que evoca o homem que liderou os rebeldes durante os vinte anos da guerra civil sudanesa.
Um dos momentos mais antecipados será a primeira interpretação do novo hino nacional.
Susan Junua integra o coro nacional recrutado para ensinar o hino à população.
As palavras, escritas por estudantes, reflectem a esperança, o respeito por Deus e a evocação daqueles que morreram durante os anos de conflito.
Junua sublinha que a independência marca um novo começo.
“Como sudanesa do sul, a independência é liberdade. Para a minha vida, por que fomos torturados, escravizados durante muitos anos”.
Após muitos anos de guerra, a presença de militares nas ruas é impressionante. Soldados e policias tem efectuam controlos de segurança, e de vez enquanto fecham as poucas ruas pavimentadas para ajudar aos preparativos das festividades.
Os habitantes da cidade anseiam por uma nova era de paz.
Centenas de dignitários estrangeiros, incluindo os chefes de estado de 30 nações africanas devem participar na cerimonia. O secretário-geral das Nações Unidas está previsto discursar.
Um momento muito antecipado, e ao som do hino nacional do Sudão, reside na entrada do presidente Omar al-Bashir.
Bashir representa os muitos anos de opressão contra o sul do Sudão, por parte de Khartoum, no norte.
A sua presença deverá provocar emoções contraditórias quando for baixada a bandeira sudanesa, e for hasteada em seu lugar a bandeira de seis cores do Sudão do Sul.