Obama nomeia novos director da CIA e secretario da Defesa

  • Eduardo Ferro

Obama nomeia novos director da CIA e secretario da Defesa

General Petraeus, que chefiava missão da NATO no Afeganistão vai dirigir a CIA; director desta, Leon Panetta vai liderar Pentágono

O presidente americano Barack Obama , anunciou uma remodelação governamental com “mexidas” nas lideranças do departamento da defesa e da CIA.

Segundo disse o presidente Obama, a remodelação permitirá que os Estados Unidos confrontem melhor os desafios à sua segurança.

O novo secretário da defesa será Leon Panetta que até agora chefiava a CIA. Para o seu cargo foi nomeado o general David Petraeus , o actual comandante das forças americanas no Afeganistão.

De acordo com o presidente americano esta alteração das chefias dará continuidade e eficácia aos principais objectivos militares. Entre eles incluem-se a guerra no Afeganistão, e, a retirada das forças americanas do Iraque até ao final do ano.

No Pentágono, Leon Panetta terá que por em prática o plano da administração para reduzir o orçamento do sector da defesa em 400 mil milhões de dólares.

Por seu lado à frente da CIA, o general David Petraeus trará consigo novas ideias em matéria de estratégias anti-terrorismo e também a sua experiência como líder das operações militares americanas no Iraque e no Afeganistão.

Substituindo-o no comando das forças americanas no Afeganistão, o general John Allen.

Num discurso na Casa Branca, o presidente Obama afirmou que aquelas personalidades são a escolha indicada nos tempos que correm: “ tendo em conta o período de transição em que nos encontramos, acho que é essencial termos esta equipa em funções de modo a podermos estar concentrados nas nossas missões, manter o nosso ritmo e manter a segurança do nosso país.”

Na ocasião o presidente Obama louvou ainda o secretário da defesa cessante, Robert Gates, destacando o seu trabalho no termo da intervenção militar no Iraque.

O presidente americano afirmou ainda que entre os desafios da sua nova equipa conta-se a situação no Norte de África e no Médio Oriente reiterando também o apoio da sua administração às operações militares internacionais na Líbia.