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Osama Bin Laden morto pelos americanos


Manifestações de júblico, como esta no "ground zero", em Nova Iorque saudaram o anúncio da morte de Bin Laden
Manifestações de júblico, como esta no "ground zero", em Nova Iorque saudaram o anúncio da morte de Bin Laden

A morte de Osama teve lugar 10 anos após os mortais ataques de membros da al-Qaida nos Estados Unidos, a 11 de Setembro de 2001

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a todo o mundo a morte do mais procurado terrorista, o líder da al-Qaida, Osama Bin Laden, morto por forças especiais americanas numa mansão 100 quilómetros a norte de Islamabad, a capital do Paquistão.

O anúnfio foi feito domingo à noite, madrugada em África, num discurso na Casa Branca, que pode ver clicando aqui.

A morte de Osama teve lugar quase 10 anos após os mortais ataques de membros da al-Qaida nos Estados Unidos, a 11 de Setembro de 2001.

Desde então as forças americanas procuravam encontrar o líder terrorista. A acção de domingo teve lugar em Abbottabad, na área de Hazara, no extremo do Punjab, e fora aprovada por Obama na sexta-feira.

Obama afirmou que Bin Laden não era um líder muçulmano, mas um assassino em massa de muçulmanos. O presidente acrescentou que Bin Laden foi localizado com a ajuda dos serviços secretos paquistaneses e que ele autorizara a operação após meses de trabalho secreto.

Obama descreveu a operação de desenvolvimento significante na missão de derrotar a al-Qaida, e que o desaparecimento de Bin Laden deveria ser bem recebido por todos os que acreditam na paz e dignidade humana. “Foi feita justiça,” concluiria o presidente norte-americano.

Em África, o presidente queniano afirmou que a morte de bin Laden foi um “acto de justiça” pelas vítimas dos ataques bombistas de 1998 à embaixada americana em Nairobi.

Mwai Kibaki elogiou os responsáveis pela operação de localizar e matar o líder da al-Qaida.

A rede de bin Laden reivindicou responsabilidade pelo ataque de 1998 contra a embaixada americana na capital queniana, que matou mais de 200 pessoas e deixou milhares de outras feridas.

Um ataque quase em simultâneo contra a embaixada americana em Dar-es-Salam, capital da Tanzânia, matou outras 11 pessoas.

Em comentários em separado o primeiro-ministro queniano Raila Odinga disse, esta segunda-feira, que a morte de bin Laden não significa o fim da guerra ao terrorismo.

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