O anúncio da morte de Oussama Bin Laden, pelo presidente Barack Obama foi aguardado com expectativa em todo o mundo. Inicialmente previsto para antes das 11 horas, ele acabaria por ser feito uma hora mais tarde.
Eram 23:35 minutos de Domingo aqui em Washington quando o presidente Obama fez o anúncio de que o povo americano aguardava há dez anos.
“Eu estou em posição para informar ao povo americano e ao mundo, que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Oussama Bin Laden, o líder da al-Qaida e um terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes.”
Ossama Bin Laden foi o mais procurado terrorista no mundo, desde que mais de 3 mil pessoas foram mortas em ataques da al-Qaida a 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.
O presidente Obama disse que foi informado no passado mês de Agosto sobre uma possível indicação da localização de Bin Laden. O líder terrorista tinha encontrado o refúgio num complexo residencial altamente protegido em Abbottabad no Paquistão.
O presidente americano disse que autorizou na semana passada a missão para “prender Oussama Bin Laden e apresentá-lo a justiça”. A mesma viria a ser conduzida no Domingo por uma pequena equipa de forças especiais.
“Depois de troca de tiros, eles mataram Oussama Bin Laden e recuperam o seu corpo.”
O presidente americano mostrou-se convencido de que al-Qaida irá prosseguir os ataques contra os Estados Unidos, e alertou aos americanos para continuarem vigilantes.
“Deixei bem claro, tal como o presidente Bush fez depois de 11 de Setembro, de que a nossa guerra não é contra o Islão, porque Bin Laden não era um líder muçulmano. Ele era um assassínio em massa de muçulmanos. De facto a al-Qaida matou números sem conta de muçulmanos em vários países, incluindo no nosso.”
O presidente Obama disse que a cooperação com o Paquistão na luta anti-terrorista ajudou as forças americanas a localizar Bin Laden. Obama sublinhou ter telefonado ao presidente paquistanês Asif Ali Zardari para lhe informar da morte do líder da al-Qaida. De acordo ainda com o presidente americano, o seu homólogo congratulou-se com a notícia e disse-lhe que “era um grande e histórico dia” para ambos países.