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Sindicato de Professores da Huíla sem sede


Sindicato de Professores da Huíla sem sede
Sindicato de Professores da Huíla sem sede

Sindicalismo em Angola está em crise, dizem activistas

O sindicato de professores na Huíla está a viver uma das suas piores fases de existência.

Numa altura em que se está a beira de mais um Primeiro de Maio dia do trabalhador, a mais representativa organização sindical angolana nesta região está a trabalhar praticamente na rua depois de ter perdido a sede própria na sequência das demolições do ano passado.

Até ao momento o SINPROF funciona num espaço pequeno cedido por uma ONG local, mas este espaço deve ser devolvido em Maio por força do fim de contrato de arrendamento o que implicará a retirada também do SINPROF daquele lugar.

João Francisco do SINPROF na Huíla diz não ter dúvidas de que "há forças que pretendem ver fragilizado" o sindicato.

“Uma organização como a nossa não pode funcionar em casa de um dos membros," disse.

"Desde o ano passado que o governo da província da Huíla colocou o SINPROF na rua," disse.

"Claro o governo da província da Huíla não tem se não o interesse de acabar com o SINPROF a nível desta parcela do território nacional, mas os filiados estão determinados a lutar no sentido de um dia reaver a sua sede," acrescentou

O movimento sindical em Angola é descrito neste momento por alguns sectores como sendo de crise.

A falta de consciência sindical na maioria dos trabalhadores que se reflecte no não cumprimento de algumas obrigações como a quotização e a ausência de profissionalismo nos líderes sindicais são apontados como alguns factores que fragilizam a capacidade interventiva dos sindicatos, refere, Emiliano Sykonekeny, da CGSILA na região sul.

“Nós temos viajado lá para fora e temos vivido as condições doutros sindicatos no mundo as centrais e não só, em que de facto porque os trabalhadores têm a consciência jurídica têm a consciência sindical quotizam sem falhas;" disse.

"Isso permite também que o sindicato ganhe vida com os recursos financeiros que entram nos cofres de forma democrática e transparente e devem ser geridos transparentemente e se consiga fazer um investimento sério, o que em Angola isto está muito longe de acontecer" acrescentou o sindicalistas para quem "por um lado não há consciência sindical dos trabalhadores e por outro há algumas forças estranhas ao sindicato que tudo fazem para criar alguns transtornos no sentido de que o movimento sindical de certo tipo não avance, esta é a realidade do país”.

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