Entrou, hoje, no segundo dia a greve de 600 trabalhadores da KENMAR empresa irlandesa de exploração mineira de Moma, projecto de areias pesadas. Os trabalhadores paralisaram as actividades normais em sinal protesto da alegada violação sistemática dos direitos laborais. Encontram-se no local uma comissão ministerial para mediar a disputa. Estão a decorrer conversações com base num caderno reivindicativo.
As portas fechadas, trabalhadores manifestando-se,dísticos estendidos junto à empresa, é este ambiente que caracterizava o clima em Thopuitho, localidade onde opera aquele Mega projecto, informou à Voz da América, uma fonte próxima do local.
A Voz da América nesta parte de Moçambique, não tem conseguido contactos telefónicos com os trabalhadores agora em greve, mas, no final da tarde de hoje, o secretario do comité sindical dos trabalhadores da Kenmar explicou que, finalmente, a empresa cedeu espaço para negociacoes, processo que continuava ate ao momento em que esta reportagem foi enviada..
Num contacto telefónico, o administrador do distrito de Moma, Issufo Chale, confimou que o clima na empresa continuava tenso, mesmo decorrendo conversações entre os representantes dos trabalhadores, a direcçãoo da Kenmar e uma equipa do governo moçambicano, enviada para o local chefiado pelo inspector Nacional do Trabalho.
Issufo Chale evitou fazer muitos comentários, explicando que, até ao momento nada ficou decidido. Recorde-se que os trabalhadores da Kenmar clamam por um total de 17 irregularidades contidas no caderno reivindicativo em poder da Voz da América, com destaque para a falta de uma tabelas claras de salários e falta de pagamento de horas extra de trabalho