Rafael Marques, o activista angolano dos Direitos Humanos, que apresentou à Justiça a queixa-crime envolvendo os generais angolanos, diz não estar surpreendido que a Procuradoria-Geral da República tenha levado por diante aquele controverso processo, que põe em causa as mais altas patentes militares do país.
Numa entrevista à VOA, Rafael Marques diz não estar surpreendido porque, se a Procuradoria não tivesse dado seguimento ao processo, “certamente, pela Constituição angolana, o caso teria seguido para as instâncias internacionais”.
Marques diz pensar “ser importante e ser pedagógico resolver este problema a nível interno e que se faça justiça, sem necessidade de recurso a instâncias internacionais”.
Rafael Marques começa a entrevista referindo o percurso deste processo até ter sido apresentado à Procuradoria-Geral da República, onde foram hoje ouvidas novas testemunhas.