Teve início hoje em Luanda a Segunda Conferência Nacional da Sociedade Civil e Direitos Humanos.
O evento é organizado pela AJPD - Associação Justiça Paz e Democracia e conta com o patrocínio da Open Society.
Teve início hoje a II Conferência Nacional da Sociedade Civil e Direitos Humanos.
O evento é organizado pela AJPD-Associação Justiça Paz e Democracia e conta com o patrocínio da Open Society.
Durante dois dias organizações da sociedade civil reflectem sobre a situação dos Direitos Humanos á luz da Constituição, principalmente no interior de Angola.
“O país tem sido marcado por restrições aos direitos fundamentais,” caracterizou António Ventura na abertura deste encontro.
A Conferência hoje aberta persegue objectivos específicos segundo António Ventura. Levar ao conhecimento dos organismos internacionais, sobre a situação de Angola, é uma dessas metas fundamentais.
O Direito á Verdade e a Memória, foi o tema de reflexão escolhido para abertura da sessão de trabalhos.
Glenda Mezarobba, é académica e pesquisadora brasileira, um dos convidados do evento.
A Verdade e a Memória são nos dias d’hoje direitos consagrados pelas Nações Unidas, aos quais os Estados têm em princípio a obrigação de responder, abrindo os arquivos secretos de que dispõem.
Brasil, Argentina e Chile são três casos de estudo apresentados pela professora, reflectindo o pós-ditadura militar. Descrevem períodos de abertura a informação anteriormente classificada, o que segundo a fonte, em muito terá ajudado a curar problemas e acima de tudo, a servir de lição para que não fossem repetidos os mesmos erros.
Angola é um país de conflito recente. Os traumas de guerra permanecem frescos nas memórias de muitos Angolanos.
Até que ponto a própria sociedade estaria interessada em vasculhar já os arquivos com receios de levantar fantasmas! Pergunta que colocamos a Académica.
Três anos depois acontece a II Conferência sobre os direitos humanos.
O evento reúne dezenas de Organizações e individualidades da Sociedade e prolonga-se até esta Quinta-feira.