Desastres naturais: 2011 foi o ano mais caro de sempre

  • Eduardo Ferro

Desastres naturais: 2011 foi o ano mais caro de sempre

Segundo a ONU os prejuízos através do planeta ascenderam a mais de 366 mil milhões de dólares.

De acordo com as Nações Unidas o ano de 2011 foi o mais caro de sempre em matéria de desastres naturais.

Segundo a ONU os prejuízos através do planeta ascenderam a mais de 366 mil milhões de dólares.

As Nações Unidas afirmam que cerca de 206 milhões de pessoas foram afectadas por mais de 3 centenas de desastres naturais no ano passado que causaram pelo menos 30 mil mortos.

Apesar dos elevados custos a ONU salienta no entanto que no ano passado o número de desastres foi mais baixo do que a média dos últimos 10 anos e que o número de mortos foi também bastante menor do que aquele que foi registado em 2010.

O director do centro de pesquisa de desastres da Universidade de Lovaina na Bélgica, Debarati Sapir, afirma que o número de fatalidades em 2011 foi menor visto que no ano anterior se verificaram vários grandes terramotos: “ é mais provável um elevado número de óbitos provocados por terramotos num país pobre do que num país rico.”

Sapir dá como exemplo o sismo do Haiti que causou mais de 250 mil mortos e o terramoto seguido do tsunami no Japão que causou 20 mil mortos.

A economia do Haiti sofreu prejuízos avaliados em 8 mil e 500 milhões de dólares enquanto o terramoto e tsunami no Japão fizeram estragos no valor de 210 mil milhões de dólares, o desastre natural mais caro de sempre.

O Japão, a Tailândia, a Nova Zelândia e os Estados Unidos surgem na lista dos 10 países mais afectados por esses desastres em 2011. Os países onde se registaram mais mortos foram o Japão, as Filipinas, o Brasil e a Tailândia.

O relatório salienta ainda que o maior número de fatalidades e de danos materiais se registou na Ásia.

Temporais e inundações constituem 70% dos desastres naturais do planeta.
Contudo referem as Nações Unidas, a seca e a fome continuam a fazer muitas vítimas apesar de grande número dessas mortes não serem contabilizadas por ocorrerem em regiões tais como o Corno de África que muitas vezes não constam das estatísticas oficiais.