A curta visita de Hillary Clinton a Cabo Verde na Terça-Feira beneficiou o país porque serviu para projectar a sua imagem de democracia estável á escala internacional, consideoru o analista político Corsino Tolentino.
"A passagem da Secretária de Estado do governo americnao por qualquer país, em particular por um país de pequena envergadura como é o caso de Cabo Verde nesta região é uma grande oportunidade para projecção do nosso país no mundo," disse o analista.
"E se temos razões para enviar mensagens positivas desta situação concreta isto é uma boa oportunidade," disse.
Para Corsino Tolentino a visita de Clinton teve como um dos objectivos encorajar Cabo Verde a aprofundar a sua democracia e a continuar na via da estabilidade.
"A democracia não é apenas eleitoral. Não é apenas política. A democracia é também económica e social," disse o analista para quem a visita de Clinton teve como objectivo encorajar Cabo Verde a " continuar a esforçar-se porque vamos tentar fazer para que da crise reemerjam novas forças e continuemos a caminhar juntos".
Na conclusão de uma deslocação a países como a Liberia, a Cote d’Ivoire e Togo, a secretaria de Estado americana, escalou Cabo Verde onde teve encontro de trinta minutos com o primeiro-ministro do arquipélago.
Hillary Clinton e José Maria Neves falaram da cooperação bilateral entre os dois países, com destaque para os sectores da segurança, mar, politica económica e igualdade do género.
O primeiro-ministro cabo-verdiano disse após o encontro que os Estados Unidos estão "fortemente comprometidos" em combater o narcotráfico, criminalidade organizada, migração ilegal e lavagem de capitais na região oeste-africana e que contam com Cabo Verde nessa luta.
José Maria Neves disse que o encontro ultrapassou todas as expectativas.
Clinton não fez qualquer declaração.
Curta visita serviu para "projectar imagem" de Cabo Verde