Cerca de mil jovens, entre militantes, simpatizantes e amigos da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA) e moto-taxistas caminharam sábado de manhã de motorizadas e carros por algumas artérias do centro e arredores da cidade de Malanje.
Não ouve qualquer incidente durante o percurso, apesar dos organizadores da manifestação restringirem o trajecto para evitar recorrido nas proximidades do Tribunal Provincial, sede do partido MPLA e dos comandos da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolas.
O secretário da JURA, Carlos Xavier, que discursou no acto de massas realizado na casa do Gaiato, a mais de 10 quilómetros a oeste desta capital, independentemente da fraca atenção dos presentes, precisou que as dificuldades que afligem a juventude nos domínios da formação académica, acesso ao primeiro emprego e a casa própria e melhoria das condições sociais para todos os angolanos podem ser ultrapassadas no sufrágio universal previsto para 2012.
“Todo o jovem sofredor dever reactualizar o seu cartão eleitoral, no sentido de poder exercer o seu direito de voto. Eles vão dar muita cerveja, se derem cerveja bebam, mas não bebam muito para não cair, não bebam muito para não esquecerem o dia do voto”, recordou.
Efectivos das unidades de polícia de Ordem Pública e de Viação e Trânsito asseguraram e seguiram o percurso em alguns trajectos, o que permitiu a JURA cumprir com os objectivo determinados.
“Estamos aqui mais de 800 jovens” que andaram por alguns mercados, “a polícia que estava a fazer o cortejo mesmo sendo avisada com antecedência não obedeu, não chegou no mercado do Cabulo, teríamos entrado, também no mercado do Xauande, também a polícia não passou ai, avisamos a polícia que a caminhada fosse a 20/hora, mas andaram mais de 80/hora como se estivéssemos a fazer uma corrida de Fórmula 1, o que, de facto, não nos deixou satisfeito esta parte”, disse o líder provincial da JURA.
Os manifestantes que trajavam material de propaganda da UNITA e da sua organização juvenil não causaram qualquer imprevisto ao longo da marcha que partiu da sede dos “maninhos” nesta capital.