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Tropas quenianas preparam assalto a duas cidades somalis


Soldados quenianos reabastecem um helicóptero numa pista em Garrisa, junto à fronteira com a Somália
Soldados quenianos reabastecem um helicóptero numa pista em Garrisa, junto à fronteira com a Somália

Fontes militares quenianas afirmam que estão prestes a atingir alvos da al-Shabab

Duas cidades sob a mira doa quenianos

Os militares quenianos informam que estão a tentar incapacitar o grupo islâmico al-Shabab, atingindo as suas operações financeiras e logísticas na Somália.

Fontes militares quenianas afirmam que estão prestes a atingir alvos da al-Shabab, na sequência da campanha militar que está a decorrer na Somália, nas últimas quatro semanas.

O porta-voz do exército queniano, o major Emmanuel Chirchir, afirma que um dos mais importantes objectivos da operação em curso é tomar de assalto a cidade de Afmadow, no Sul da Somália. Disse ele:“Estamos em crer que Afmadow é crucial para as operações da al-Shabab, em primeiro lugar, porque fornece uma plataforma para transferências de dinheiro, o que serve para pagar aos soldados. É, por isso, um dos objectivos críticos. Logo que controlemos Afmadow então, em termos logísticos, a al-Shabab ficará desactivada”.

A chefia militar queniana refere que, durante semanas, as suas tropas têm estado a posicionar-se para avançar sobre Afmadow. Mas, fortes chuvadas fizeram que as estradas ficassem intransitáveis, o que atrasou o avanço das tropas quenianas no terreno.

O Quénia ainda não revelou ainda o número de soldados envolvidos nas operações na Somália. Mas, sabe-se que os quenianos têm estado a apoiar-se muito na sua força aérea para atingir posições da al-Shabab.

O major Chirchir afirma, a propósito, que os ataques aéreos nas imediações da cidade portuária de Kismayo têm sido bem sucedidos. Kismayo é outro importante centro de interesse económico para al-Shabab, uma cidade onde – segundo a ONU – aquele grupo rebelde obtém grande parte do seu apoio económicos e material.

Alguns civis têm vindo a abandonar Kismayo, receando o ataque aéreo do Quénia ou um eventual confronto directo com al-Shabab.

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