O antigo líder parlamentar da UNITA, Abel Chivukuvuku, disse não haver qualquer significado em ter participado numa reunião ddo Bloco Democrático.
Chivukuvuku que não falava à imprensa desde que foi suspenso há cerca de um mês, disse esta semana em Luanda que em momento próprio vai revelar qual é a agenda política que tem para o país.
Chivukuvuku assistiu ao encerramento da recém-terminada primeira Conferência Nacional do Bloco Democrático.
Ele negou que estivesse a ser sondado por esta formação política e esclareceu que aceitou o convite a título pessoal e em solidariedade para “com os velhos amigos”.
“Em tempo próprio eu direi qual é a agenda política que tenho parta o país e o que é que eu penso que poderão ser os rumos para o país nos próximos tempos”, precisou.
Quanto ao recente discurso do Presidente da República, sobre o estado da Nação, Chivukuvuku disse que o mesmo ficou aquém das expectativas e das esperanças dos angolanos.
“As idéias impõem-se pelo impacto que têm na vida das pessoas e não é preciso fazer passeatas e comícios quando estas ideias encontram ressonância nos problemas de cada cidadão”, argumentou.
Chivukuvuku diz estar suspenso de forma ilegal e ao mesmo tempo impedido de falar dos assuntos da UNITA enquanto durar a sanção, uma revelação que contraria o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala que negou recentemente que o antigo líder parlamentar estivesse sob castigo.
Enquanto isso, Sakala, anunciou esta semana que estão abertas as candidaturas para a presidência da UNITA no quadro da realização do congresso ordinário previsto para o próximo mês de Dezembro.
Presença em reunião do Bloco Democrático foi apenas "acto de solidariedade com amigos"