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UNITA "indignada" com FMI


UNITA "indignada" com FMI
UNITA "indignada" com FMI

A UNITA mostrou-se indignada com a posição do Fundo Monetário Internacional em relação à suposta discrepância de 32 mil milhões de dólares nas contas do governo angolano.

´A UNITA mostrou-se indignada com a posição do Fundo Monetário Internacional em relação à suposta discrepância de 32 mil milhões dedólares nas contas do governo angolano.Onde o FMI fala de discrepância, a UNITA fala de desvio de fundos públicos.

Marcelina Pascoal é ministra da probidade administrativa e contra a corrupção do governo sombra da UNITA: "Houve de facto o desvio desses fundos" disse aquela dirigente partidária, acrescentando que "nós recebemos sempre pela comunicação estatal a reacção do governo e nunca acção do executivo."

Na semana passada o líder de uma missão do FMI, Mauro Mecagni, afirmou em Luanda que falar de "resíduos não explicados" é muito diferente de falar de "recursos financeiros desaparecidos".

Num comunicado, o FMI deu conta que "as operações quase fiscais realizadas
pela Sonangol em nome do governo, financiadas a partir das receitas petrolíferas mas não registadas nas contas orçamentais, podem explicar grande parte da discrepância" - discrepância notada num relatório do Fundo que requeria o esclarecimento da mesma.

Com base nesse relatório, a organização de defesa dos direitos humanos, "Human Rights Watch" tinha pedido para se continuar a pressionar o governo angolano para explicar o desaparecimento dessa quantia.

O governo angolano desmentiu que houvesse qualquer desvio. Em resposta, a "Human Rights Watch" escreveu ao ministro das finanças, Carlos Alberto Lopes, tendo exortado a prestar contas publicamente pela discrepância de 32 mil milhões de dólares por explicar nos fundos públicos angolanos conforme divulgou o Fundo Monetário Internacional.

Aconselhou igualmente a divulgar de forma integral os esforços que o governo está a envidar para localizar os fundos em falta.

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