Ao fim de cinco dias foram postos em liberdade os dez criadores tradicionais de gado presos no último fim-de-semana no município dos Gambos, sul da Huíla.
Os criadores foram detidos sob acusação de terem rompido o cerco colocado na rota de transumância por um fazendeiro da região.
Os dez cidadãos vão aguardar o julgamento em liberdade provisória, enquanto decorre a instrução processual.
Entre os detidos estava o mais velho de mais de sessenta anos, Kakandi Kakolo, que aparentemente saudável, contou à “ Voz da América” os maltratos que teria sofrido na cadeia: “ não fui bem tratado foi só castigo. Quando nos tiraram da Chibia levaram-nos à cadeia e não fomos bem tratados foi só nos pôr numa cadeia escura sem condições”.
A Associação Construindo Comunidades, ACC, responsável pela contratação da advogada de defesa, Ana Celeste, mostrou-se feliz pela libertação dos detidos, conforme se pronunciou Francisco Fingo: “ nós agradecemos muito sinceramente o esforço do escritório dos advogados que nós contratámos para que pudesse intervir nessa matéria, aguardando obviamente por eventual julgamento posteriormente”.
O processo corre agora outros trâmites legais e por imposição do princípio do segredo de justiça é normal que nesta fase se desconheçam mais detalhes do processo principalmente sobre a tipificação do crime de que os envolvidos foram acusados.
Ao fim de cinco dias foram postos em liberdade os dez criadores tradicionais de gado presos no último fim-de-semana no município dos Gambos, sul da Huíla.
