União Europeia e o Governo dizem ter começado a implementar várias iniciativas nas aldeias de origem dos ex-guerrilheiros.
Berta tem 11 anos e está grávida. Poni foi esquartejada por fugir da relação. Em Moçambique continua alta a taxa de uniões prematuras. Quatro em cada 10 raparigas estiveram numa união precoce antes dos 18 anos, revela um novo estudo do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) moçambicano.
“Show Off politico”, diz um dos vários críticos que descrevem as viagens como gastos desnecessários num país empobrecido.
Um confronto entre insurgentes e forças governamentais, seguido de um saque, não confirmado, na aldeia Lamala a 6 de Julho, pode ter dado início a movimentos insurgentes significativos na aldeia.
Há cada vez menos peixe capturado por pescadores artesanais no banco de Sofala devido as alterações climáticas e o lixo marinho, associado à arte de pesca nociva. Milhares de famílias que dependem do peixe para dieta e renda contam dias difíceis sem aquele recurso marinho.
A pequena e a grande corrupção continuam a dilacerar a população mais desfavorecida, que se vê forçada a se encaixar na teia criminal para sobreviver, apesar de estar a ser combatido com mais processos-crimes abertos contra dirigentes públicos e policias em Manica.
Milhares de famílias acolheram deslocados de guerra e partilham minúsculos quartos e os escassos alimentos em bairros com deficiente saneamento, a falta de água potável e condições de higiene pessoal.
Em Manica, a população habita por cima de um subsolo rico em ouro, que está a ser explorado por várias empresas, mas sobrevive com a falta do mais básico: água potável, escolas e hospitais. A miséria em áreas de exploração de ouro contrasta com a riqueza do subsolo em Moçambique.
Muitas famílias deslocadas de guerra de Cabo Delgado, acolhidas no centro de reassentamento de Savane, na província moçambicana de Sofala, arrumaram as tendas e regressaram à zona do conflito para fugir da fome.
Dezenas de deslocados acolhidos no centro de reassentamento de Savane, na província moçambicana de Sofala, vivem em tendas rasgadas, sem cobertores e a passar fome, situação que forçou muitos deles a regressar para zonas do conflito jihadista no norte de Moçambique, que continua ativo.
Mulher de 80 anos, que escapou dos ataques terroristas em Cabo Delgado relata sofrimento no Centro de Reassentamento de Savane, na província moçambicana de Sofala, onde está acolhida com outras dezenas de deslocados.
A Renamo diz que fez a entrega oficial da última arma ao governo moçambicano, tornando-se pela primeira vez um partido civil. O braço militar foi desarmado e passou a vida civil com o encerramento do quartel general na Gorongosa.
O Presidente moçambicano e o líder da Renamo encerraram na quinta-feira, 15, a última base da Renamo na Gorongosa, mas reconhecem que não é o fim do processo da Paz em Moçambique, agora o desafio é a reconciliação.
Uma das filhas de Afonso Dhlakama, fundador e ex-líder histórico do maior partido da oposição em Moçambique está entre as mulheres desmobilizadas no encerramento da última base da Renamo na Gorongosa.
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