Relatório da ONG ONE evoca os avanços obtidos durante pouco mais de uma década, mas alerta para situações de atrasos em alguns países, nomeadamente em Angola
Um relatório da Organização Não-Governamental ONE, indica que 16 países africanos estão no bom caminho para a redução da pobreza extrema até 2015, no quadro dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio da ONU.
Contudo o documento chama a atenção para poucos investimentos feitos por países com recursos, a exemplo de Angola, com vista a mudar a condição de vida das suas populações.
O relatório da ONG One foi publicano ontem e vem saudar a dinâmica de desenvolvimento dos últimos anos consentidos por mais de uma dezena de países africanos.
A One afirma que 16 países do continente estão no bom caminho para reduzir a extrema pobreza até 2015, conforme os objectivos do Milénio, fixados pelas Nações Unidas.
Ao mesmo tempo que é saudada a boa performance dos países como o Ruanda, Uganda, Maláui, Etiópia, Burkina Faso, Gana e Benim, a ONG One, lança o alerta sobre a necessidade de mais investimentos no sector da educação e dá como exemplo o caso de Angola.
Diz o documento que em pleno boom petrolífero, os gastos públicos para com as crianças em idade escolar em Angola continuam a ser dos mais baixos comparados aos países do continente africano. Para a ONG One o governo angolano em função dos fundos que tem movimentado ultimamente, poderia fazer um esforço ínfimo redobrando os números de professores.
Por isso mesmo, o relatório adianta que Angola está longe de cumprir a metade dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio da ONU, até 2015. Essa impossibilidade tem a ver com a fraca universalização do ensino básico e a ausência de políticas de promoção de igualdade de género nas escolas.
Para a ONG One, Angola demonstra “um progresso lento” e esse ritmo não tem permitido o aumento da pontuação do país nos últimos três anos, em comparação com outros países africanos.
Os dados apontam que apenas 74 por cento das crianças em idade escolar concluíram o ensino primário, apesar de melhorias de acesso verificadas desde 1991, altura em que apenas 34 por centos dos miúdos tinham o acesso as escolas.
No relatório da One, 9 países são apontados como os piores do continente, com destaque a República Democrática do Congo e o Zimbabué. Na cauda da lista, figuram ainda o Congo Brazaville e o Gabão, estes dois realçados como detentores de recursos, mormente da exportação do petróleo.
Ao nível do espaço lusófono, Moçambique surge como o país mais bem posicionado no que toca aos investimentos no sector da agricultura entre 2003 e 2009. A seguir vem São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde e Angola. A Guiné-Bissau ficou a quatro posições da cauda em matéria de investimentos agrícolas.
De acordo com os objectivos do Milénio cada país deve afectar 10 por cento do orçamento anual para esse sector, um feito obtido apenas por um grupo reduzido de Estados, dentre eles o Burkina Faso, Níger, Guiné-Conacri, Etiópia, Senegal e Mali.
Contudo o documento chama a atenção para poucos investimentos feitos por países com recursos, a exemplo de Angola, com vista a mudar a condição de vida das suas populações.
O relatório da ONG One foi publicano ontem e vem saudar a dinâmica de desenvolvimento dos últimos anos consentidos por mais de uma dezena de países africanos.
A One afirma que 16 países do continente estão no bom caminho para reduzir a extrema pobreza até 2015, conforme os objectivos do Milénio, fixados pelas Nações Unidas.
Ao mesmo tempo que é saudada a boa performance dos países como o Ruanda, Uganda, Maláui, Etiópia, Burkina Faso, Gana e Benim, a ONG One, lança o alerta sobre a necessidade de mais investimentos no sector da educação e dá como exemplo o caso de Angola.
Diz o documento que em pleno boom petrolífero, os gastos públicos para com as crianças em idade escolar em Angola continuam a ser dos mais baixos comparados aos países do continente africano. Para a ONG One o governo angolano em função dos fundos que tem movimentado ultimamente, poderia fazer um esforço ínfimo redobrando os números de professores.
Por isso mesmo, o relatório adianta que Angola está longe de cumprir a metade dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio da ONU, até 2015. Essa impossibilidade tem a ver com a fraca universalização do ensino básico e a ausência de políticas de promoção de igualdade de género nas escolas.
Para a ONG One, Angola demonstra “um progresso lento” e esse ritmo não tem permitido o aumento da pontuação do país nos últimos três anos, em comparação com outros países africanos.
Os dados apontam que apenas 74 por cento das crianças em idade escolar concluíram o ensino primário, apesar de melhorias de acesso verificadas desde 1991, altura em que apenas 34 por centos dos miúdos tinham o acesso as escolas.
No relatório da One, 9 países são apontados como os piores do continente, com destaque a República Democrática do Congo e o Zimbabué. Na cauda da lista, figuram ainda o Congo Brazaville e o Gabão, estes dois realçados como detentores de recursos, mormente da exportação do petróleo.
Ao nível do espaço lusófono, Moçambique surge como o país mais bem posicionado no que toca aos investimentos no sector da agricultura entre 2003 e 2009. A seguir vem São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde e Angola. A Guiné-Bissau ficou a quatro posições da cauda em matéria de investimentos agrícolas.
De acordo com os objectivos do Milénio cada país deve afectar 10 por cento do orçamento anual para esse sector, um feito obtido apenas por um grupo reduzido de Estados, dentre eles o Burkina Faso, Níger, Guiné-Conacri, Etiópia, Senegal e Mali.