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África do Sul quer nova cerca para travar furtivos moçambicanos


Os sul-africanos querem a recolocação da cerca removida há dez anos na sequência do tratado que criou o chamado parque da paz.

As autoridades moçambicanas opõem-se a recolocação da vedação de arame farpado na fronteira com África do Sul considerando que ainda não foram esgotadas as formas de resolver o problema de caça furtiva no parque sul-africano de Kruger.
Mas os sul-africanos dizem que já estão cansados e adoptaram medidas mais radicais de atirar a matar sobre qualquer suspeito.
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Nos últimos três anos, pelo menos 260 moçambicanos foram mortos no Parque Nacional de Kruger, suspeitos de serem caçadores furtivos e agora os sul-africanos querem a recolocação do arame removido há dez anos, na sequência do tratado que criou o chamado parque da paz, que envolve Moçambique, África do Sul e Zimbabwe.
Mas Afonso Madapo, da Direcção das Áreas de Conservação Transfronteiriças do Ministério do Turismo de Moçambique deplora a atitude dos sul-africanos.

Mas Afonso Madapo reconhece que furtivos estão mesmo a dizimar os rinocerontes. Mapado disse que a partir de 2002 foram transferidos da África do Sul para o lado moçambicano cinco mil animais de varias espécies, incluindo elefantes e rinocerontes, mas 12 rinocerontes transferidos não foram vistos durante operações recentes de contagem aérea. Madao suspeita que os animais podem ter sido mortos ou regressaram a África do Sul.

Segundo Afonso Madapo oito pessoas foram detidas nos ultimo três meses em conexão com a caça furtiva de rinocerontes em Moçambique, mas a legislação nacional apenas prevê medidas administrativas e não prisão.

Na África do Sul a lei é muito dura. Pelo menos 300 moçambicanos estão na prisão, mas a caça continua.

Um corno de rinoceronte custa 65 mil dólares americanos na fonte e são muito procurados na Ásia.
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