Em Moçambique a greve no sector da saúde está a agravar cada vez mais a situação nos hospitais do país. Há casos de doentes sem refeições e nem os mortos parecem escapar às consequências.
Trabalhadores do Hospital Geral José Macamo, uma das maiores unidades sanitárias no país, partiram hoje para medidas mais drásticas de reivindicação para forçar o governo a responder as suas exigências, que se resumem em melhores salários e condições de trabalho.
No décimo segundo dia da greve, os trabalhadores daquela unidade, incluindo serventes, cozinheiros e guardas, decidiram paralisar a cozinha, deixando os doentes sem as duas principais refeições do dia.
Para além dos vivos internados, nem os mortos escaparam à greve naquele hospital.
Logo no início da manhã, familiares de mortos cujos corpos permaneciam naquela unidade, foram chamados a recolher os cadáveres antes com funerais previstos para hoje, muito antes da hora prevista.
A Associação Médica lamenta a situação dos utentes e continua a responsabilizar o governo, a quem acusam de falta de seriedade para parar com a greve.
Através de um comunicado de imprensa, a Ordem dos Médicos, o maior órgão de tutela da classe, veio pela primeira vez, mostrar a sua posição perante a actual crise.
A ordem lamenta o que chama de forma pouco séria com que o Ministério da Saúde tem lidado com o caso e criticou o incumprimento do Memorando de Entendimento assinado após a primeira greve em Janeiro.
Neste momento, o governo moçambicano encontra-se isolado e recebe por parte de todos os sectores da sociedade, condenação pela prevalência da situação.
Trabalhadores do Hospital Geral José Macamo, uma das maiores unidades sanitárias no país, partiram hoje para medidas mais drásticas de reivindicação para forçar o governo a responder as suas exigências, que se resumem em melhores salários e condições de trabalho.
No décimo segundo dia da greve, os trabalhadores daquela unidade, incluindo serventes, cozinheiros e guardas, decidiram paralisar a cozinha, deixando os doentes sem as duas principais refeições do dia.
Para além dos vivos internados, nem os mortos escaparam à greve naquele hospital.
Logo no início da manhã, familiares de mortos cujos corpos permaneciam naquela unidade, foram chamados a recolher os cadáveres antes com funerais previstos para hoje, muito antes da hora prevista.
A Associação Médica lamenta a situação dos utentes e continua a responsabilizar o governo, a quem acusam de falta de seriedade para parar com a greve.
Através de um comunicado de imprensa, a Ordem dos Médicos, o maior órgão de tutela da classe, veio pela primeira vez, mostrar a sua posição perante a actual crise.
A ordem lamenta o que chama de forma pouco séria com que o Ministério da Saúde tem lidado com o caso e criticou o incumprimento do Memorando de Entendimento assinado após a primeira greve em Janeiro.
Neste momento, o governo moçambicano encontra-se isolado e recebe por parte de todos os sectores da sociedade, condenação pela prevalência da situação.