Quanto foi anunciado que uma nova nota de 5 mil Nairas iria entrar em circulação a primeira reacção dos economistas foi positiva.
No Verão passado o banco central nigeriano anunciou que estava a pensar introduzir uma nova nota com um valor cinco vezes superior à actual nota mais valiosa.
Tal suscitou no entanto controvérsia com os críticos dizendo que a mesma motivaria corrupção. Agora a ideia foi posta na prateleira e os legisladores nigerianos estão a rever os poderes do banco central.
Quanto foi anunciado que uma nova nota de 5 mil Nairas , cerca de 30 dólares , iria entrar em circulação, a primeira reacção dos economistas foi positiva. A medida pouparia dinheiro na impressão de notas e promoveria uma economia mais moderna.
Depois do anúncio, Ugo Okoroafor, porta-voz do banco, promover diversas conferências de imprensa para apresentar entusiasticamente a nova nota:
“Olhem para a Nigéria actual. Estamos a deslocarmo-nos para uma sociedade com máquinas de venda automáticas, com parquímetros. Devemos modernizarmo-nos.”
Contudo uma ideia que à partida apenas provocou uma ligeira reacção, rapidamente gerou grande descontentamento. Legisladores e analistas políticos afirmaram que se as notas passassem a valer mais, então entidade oficiais corruptas poderiam roubar mais visto que ocupariam menos espaço.
Wole Olaoye é um destacado jornalista queniano com 40 anos de experiência. Ele foi e continua a ser um dos grandes opositores a essa medida:“ Se houver uma nota de 5 mil Nairas os políticos vão ficar felizes. Vai facilitar-lhe a vida tanto para subornar como para ser subornado.”
Segundo Olaoye a corrupção é um modo de vida na Nigéria e existe tanto entre os polícias de rua como entre as altas entidades oficiais.
No início deste ano, legisladores publicaram um relatório demonstrando que 6 mil e 800 milhões de dólares em dinheiros públicos nigerianos foram roubados por entidades oficiais entre 2009 e 2011.
Como resultante desta controvérsia, a Assembleia Nacional nigeriana declarou que iria investigar o assunto apesar de, por lei, o Banco nacional ser a única entidade com autoridade para imprimir dinheiro.
No final de Setembro o presidente Goodluck Jonathan deu ordens ao banco central para por termo ao plano e os legisladores nigerianos estão agora a estudar modos de reduzir os poderes do banco central.
Tal suscitou no entanto controvérsia com os críticos dizendo que a mesma motivaria corrupção. Agora a ideia foi posta na prateleira e os legisladores nigerianos estão a rever os poderes do banco central.
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Quanto foi anunciado que uma nova nota de 5 mil Nairas , cerca de 30 dólares , iria entrar em circulação, a primeira reacção dos economistas foi positiva. A medida pouparia dinheiro na impressão de notas e promoveria uma economia mais moderna.
Depois do anúncio, Ugo Okoroafor, porta-voz do banco, promover diversas conferências de imprensa para apresentar entusiasticamente a nova nota:
“Olhem para a Nigéria actual. Estamos a deslocarmo-nos para uma sociedade com máquinas de venda automáticas, com parquímetros. Devemos modernizarmo-nos.”
Contudo uma ideia que à partida apenas provocou uma ligeira reacção, rapidamente gerou grande descontentamento. Legisladores e analistas políticos afirmaram que se as notas passassem a valer mais, então entidade oficiais corruptas poderiam roubar mais visto que ocupariam menos espaço.
Wole Olaoye é um destacado jornalista queniano com 40 anos de experiência. Ele foi e continua a ser um dos grandes opositores a essa medida:“ Se houver uma nota de 5 mil Nairas os políticos vão ficar felizes. Vai facilitar-lhe a vida tanto para subornar como para ser subornado.”
Segundo Olaoye a corrupção é um modo de vida na Nigéria e existe tanto entre os polícias de rua como entre as altas entidades oficiais.
No início deste ano, legisladores publicaram um relatório demonstrando que 6 mil e 800 milhões de dólares em dinheiros públicos nigerianos foram roubados por entidades oficiais entre 2009 e 2011.
Como resultante desta controvérsia, a Assembleia Nacional nigeriana declarou que iria investigar o assunto apesar de, por lei, o Banco nacional ser a única entidade com autoridade para imprimir dinheiro.
No final de Setembro o presidente Goodluck Jonathan deu ordens ao banco central para por termo ao plano e os legisladores nigerianos estão agora a estudar modos de reduzir os poderes do banco central.