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Centenas de pessoas ao relento no Uíge após governo demolir as suas casas


Autoridades dizem que demolições vão continuar. Casas foram construídas ilegalmente, diz a municipalidade

Centenas de pessoas no bairro Katapa arredores da cidade do Uíge estão
ao relento, depois das autoridades terem demolido as suas casas que dizem ter sido construídas ilegalmente.

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As demolições começaram há três dias e prosseguem em oturas periferias da cidade.
Residentes mostraram-se indignados com as acções das autoridades.
“Nós não somos lixo,” disse um dos habitantes cuja casa foi destruída.

“Os fiscais da administração municipal vieram destruir as nossas casas,
disseram-nos que construímos nas reservas do estado, mais assim vamos
a onde?,” interrogou outro.

O administrador municipal do Uíge, Augusto Justino, disse que as
demolições vão continuar, afirmando ser a única solução para fazer a
requalificação dos subúrbios.

Justino fez notar que os residentes tinham sido avisados e sublinhou que continuam a existir casas construídas ilegalmente.

“Por exemplo as casas construídas ao longo da conduta da água, naturalmente todas estas pessoas já foram notificadas, para posteriormente serem demolidas as suas residências”, disse.

A CASA-CE, foi solidarizar-se com as vítimas. O porta-voz da daquela
formação política no Uíge, Olavo Castigo, condenou atitude do governo,
considerando ser uma grave violação dos direitos humanos.

“Achamos nós que o governo dirigido pelo Paulo Pombolo, deveria
dialogar com o povo, no sentido de encontrarem possíveis soluções, e
não deixar eles a sua sorte” referiu Olavo Castigo.

“Nós vamos voltar a visitar em outras áreas que também estão na mesma
situação, e depois vamos procurar dialogar com governador, para que
encontre formas de dar trato ao povo”, acrescentou o político.
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