O MPLA conquistou os cinco deputados em disputa na província da Huíla, sob contestação da UNITA e da CASA-CE que reprovaram os critérios de apuramento por, segundo dizem, não obedecer a lei orgânica sobre as eleições.
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Com 453.735 votos correspondentes a 76,46 por cento dos votos, o partido no poder ficou com os cinco lugares no Parlamento, de acordo com os resultados definitivos divulgados na quarta-feira 30, pela Comissão Provincial Eleitoral.
Os comissários provinciais eleitorais da UNITA e da CASA-CE não estiveram presentes no acto de divulgação dos resultados finais em sinal de protesto.
A UNITA que ficou na segunda posição com 73.362 votos, equivalentes a 12, 36 por cento, diz não ter dúvidas que os resultados não representam a vontade do povo expressa urnas.
“Aqueles resultados não são verdadeiros, são falsos”, disse o secretário provincial do partido do Galo Negro, Alcibíades Kopumi.
Para a CASA-CE que obteve 49.502 votos, correspondentes a 8,34 por cento, acredita que mesmo com as graves violações, a coligação tinha condições de assegurar no mínimo um mandato na Assembleia Nacional.
“É inaceitável na província da Huíla a CASA-CE não ter cem mil votos, é inaceitável! Com estas violações todas naturalmente teríamos mais do que um mandato, mas só agora com as violações não temos nem um mandato. Povo votou para a CASA-CE, alguém vem tirou o voto, e agora como é que vamos fazer? Vamos ficar calados não podemos”, garantiu o representante daquela formação política.
Por seu lado, para o MPLA a vitória representa a confiança do povo no partido.
“Os militantes do MPLA a população e os amigos estão de parabéns porque trabalharam bem”, sublinhou o mandatário do MPLA na Huíla, José Ndambuca.
Com estes resultados o partido no poder na região repete a vitória dos dois últimos pleitos eleitorais.