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Organizações e activistas angolanos pedem manifestações de rua para exigir justiça eleitoral


Padre Pio Wacussanga, um dos subscritores do documento
Padre Pio Wacussanga, um dos subscritores do documento

Subscritores de um comunicado divulgado hoje defendem união da oposição e querem recontagem de votos com a sua presença

Organziações e activistas angolanos defenderam nesta quarta-feira, 30, em conferência de imprensa em Luanda a união dos partidos políticos da oposição para a realização de manifestações de rua com vista a exigir justiça eleitoral.

Organizaçoes da sociedade civil angolana querem recontagem de votos - 2:48
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Os partidos da oposição devem se unir para convocar manifestações do povo, a única vítima desta eleição que, segundo Alerte Ganga, “foi uma farsa”.

Ganga afirmou que se os cidadãos não tomarem uma posição alinhada e unida jamais sairão do que ela chama de “neoescravidão, na qual foram colocados pela tirania que quer manter os seus interesses instalados”.

Por seu lado, o padre Jacinto Pio Wakussanga, sacerdote da Arquidiocese do Lubango e presidente da Associação Construindo Comunidades, que participou por teleconferência, lembrou que o povo angolano não vota por mera vontade mas para ver as coisas melhorar no país.

“É preciso que as eleições não defraudem a vontade das populações”, sublinhou o conhecido padre dos Gambos.

A posição da sociedade civil foi assumida num comunicado subscrito por organizações como a Associação Construindo Comunidades (ACC), a Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos (ADCDH), Friends of Angola (FoA) e Movimento Kairós Southern Africa (MKSA), e activistas como Sedrick de Carvalho, Manuela Serrano, Pedrowsk Teca, padre Gaudêncio Félix Yakuleinge, José Gama, Luiz Araújo, Arão Bula Tempo e Domingos da Cruz.

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