A UNITA e a CASA-CE classificam de correcta apostura dos seus comissários eleitorais que se demarcaram dos resultados da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Para aquelas duas forças políticas, quem deve ser punido por violar a lei e a constituição é a CNE, a começar do seu presidente.
A CNE, através da sua porta-voz, diz que vai abrir inquéritos contra os comissários eleitorais da oposição por terem vindo a público denunciar irregularidades nos procedimentos no apuramento e divulgação dos resultados provisórios das eleições de 23 de Agosto.
Um dos comissários eleitorais pela CASA-CE, o jurista Miguel Francisco, sem gravar entrevista, considerou de absurdo o que a CNE quer fazer.
Do lado da UNITA, a representante junto da CNE, a constitucionalista Mihaela Webba, afirma não existirnada de ilegal na postura de seus comissários.
“As CPE devem fazer o apuramento provincial nos termos do auê consagra os artigos 125, 126, 127, 128, 129,130 e 131 da lei orgânica sobre pronunciamento eleições gerais e não foi isso que aconteceu, por isso os comissários vieram a público denunciar".
Inquérito ao presidente da CNE
O jurista e mandatário da CASA-CE junto da CNE, Leonel Gomes, considerou que os seus comissários estão tranquilos porque agiram apenas com base na sua consciência, seguindo os ditames da Constituição e a lei face às graves irregularidades cometidas pela CNE.
"Não vamos parar, vamos continuar a reclamar não os resultados, mas sim os procedimentos para que a CNE reponha a legalidade brutalmente violada pela CNE”, garantiu Gomes, adiantando que “quem merece inquérito é o presidente da CNE e seus colaboradores e não os comissários.
A CNE julgou improcedentes os pedidos de invalidação dos resultados provisórios das eleições gerais de 23 de agosto apresentados pelo partido UNITA e pela coligação CASA-CE, considerando-os extemporâneos.