Angola e armador em contradição. Os propietários insistem que navio-tanque foi alvo de ataque pirata. Marinha angolana diz que não houve sequestro
O proprietário do navio Kerala e as autoridades angolanas estão em confronto sobre o que se passou no alto mar ao largo de Luanda, quando este navio desapareceu.
O proprietário disse Segunda-feira que o navio foi efectivamente sequestrado por piratas, acrescentando que autoridades internacionais e agências de informação experientes em incidentes de pirataria vão subir a bordo do navio para “recolher informações e provas forenses" de que houve realmente um acto de pirataria ao largo de Angola.
Isto contradiz o que disse no Domingo o porta-voz da marinha de guerra angolana, capitão Augusto Alfredo, o qual afirmou não ter havido um acto de pirataria mas sim um acto combinado entre os tripulantes do navio e um rebocador nigeriano.
O capitão Alfredo disse que a tripulação do navio tinha actuado em conluio com um rebocador semelhante a outro usado em outros actos de pirataria.
Mas a companhia Dynacom Management insiste que houve um acto de pirataria e diz mesmo, sem dar outros pormenores, ter havido um ferido entre os tripulantes.
A companhia diz que quer que sejam levados à justiça os autores do sequestro do navio afirmando que foi roubada “uma grande quantidade de carga".
Segundo a empresa petrolífera angolana Sonangol o Kerala tinha sido fretado o para transportar 60 toneladas de gasóleo e estava a ancorado a cerca de 12 quilómetros de Luanda a aguardar autorização para atracar na capital angolana.
Piratas que operam ao largo da Nigéria desviam regularmente navios tanque e petroleiros para roubarem os combustíveis a bordo.
A confirmar-se que houve um acto de pirataria este será o ataque levado a cabo mais a sul da costa ocidental de África, algo preocupante para as autoridades angolanas.
Neste caso o que se passou de certeza é que o gasóleo a bordo já desapareceu conforme confirmou o porta-voz da marinha angolana o capitão Augusto Alfredo.
Alfredo disse que o barco e o rebocador que esteve envolvido na operação encontram-se na Nigéria e que a carga já desapareceu.
Para o capitão Alfredo compete agora à Sonangol e á companhia proprietária do navio tentarem averiguar o que se passou com a carga.
Na próxima semana a União Africana vai reunir se para discutir acções imediatas contra a pirataria marítima.
Em Lisboa, o secretário de estado dos negócios estrangeiros Luis Campos Ferreira disse que a União Europeia deve ajudar os países africanos da região do golfo da Guiné a resolverem a pirataria marítima.
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O proprietário disse Segunda-feira que o navio foi efectivamente sequestrado por piratas, acrescentando que autoridades internacionais e agências de informação experientes em incidentes de pirataria vão subir a bordo do navio para “recolher informações e provas forenses" de que houve realmente um acto de pirataria ao largo de Angola.
Isto contradiz o que disse no Domingo o porta-voz da marinha de guerra angolana, capitão Augusto Alfredo, o qual afirmou não ter havido um acto de pirataria mas sim um acto combinado entre os tripulantes do navio e um rebocador nigeriano.
O capitão Alfredo disse que a tripulação do navio tinha actuado em conluio com um rebocador semelhante a outro usado em outros actos de pirataria.
Mas a companhia Dynacom Management insiste que houve um acto de pirataria e diz mesmo, sem dar outros pormenores, ter havido um ferido entre os tripulantes.
A companhia diz que quer que sejam levados à justiça os autores do sequestro do navio afirmando que foi roubada “uma grande quantidade de carga".
Segundo a empresa petrolífera angolana Sonangol o Kerala tinha sido fretado o para transportar 60 toneladas de gasóleo e estava a ancorado a cerca de 12 quilómetros de Luanda a aguardar autorização para atracar na capital angolana.
Piratas que operam ao largo da Nigéria desviam regularmente navios tanque e petroleiros para roubarem os combustíveis a bordo.
A confirmar-se que houve um acto de pirataria este será o ataque levado a cabo mais a sul da costa ocidental de África, algo preocupante para as autoridades angolanas.
Neste caso o que se passou de certeza é que o gasóleo a bordo já desapareceu conforme confirmou o porta-voz da marinha angolana o capitão Augusto Alfredo.
Alfredo disse que o barco e o rebocador que esteve envolvido na operação encontram-se na Nigéria e que a carga já desapareceu.
Para o capitão Alfredo compete agora à Sonangol e á companhia proprietária do navio tentarem averiguar o que se passou com a carga.
Na próxima semana a União Africana vai reunir se para discutir acções imediatas contra a pirataria marítima.
Em Lisboa, o secretário de estado dos negócios estrangeiros Luis Campos Ferreira disse que a União Europeia deve ajudar os países africanos da região do golfo da Guiné a resolverem a pirataria marítima.