Capitão Pansau N´Tchama, que terá liderado o ataque, foi preso em Boloma e transportado para Bissau
BISSAU —
O Porta-voz do Estado-maior General das Forcas Armadas da Guiné-Bissau afirma que a operação da tentativa de assalto a unidade de comandos no passado dia 21 de Outubro, em Bissau, foi preparada e executada pelo antigo Chefe de Estado-maior, José Zamora Induta, a partir da Gâmbia.
Dahaba Na Walna falava este Domingo em conferência de imprensa, sobre detenção ontem de Pansau Intcha, o alegado cabecilha operacional da suposta tentativa de assalto ao regimento de comandos, que para o Porta-voz do Estado-maior visava assassinar o Chefe de Estado-maior General, António Indjai e seu staff.
«Foi uma tentativa do exterior», refere Dahaba Na Walna, que, todavia, não acusa directamente o envolvimento da Gâmbia ou de Portugal no suposto assalto.
Quanto ao papel de Portugal no caso, questiona porque é que o capitão Pansau N´tchama está naquele pais com estatuto de exilado político e sem quaisquer restrições, ao ponto de «vir atacar as Forcas Armadas guineenses».
A este respeito pergunta se na verdade Portugal não sabe de nada, ao mesmo tempo que disse desconhecer o facto do capitão Pansau Intchama ter sido coberto com a bandeira de Portugal, enquanto era conduzido para instalações do Estado-maior, onde se encontra preso.
O Porta-voz do Estado-maior General das Forcas Armadas sublinha, por outro lado, que Pansau Intchama não agiu sozinho.
Contudo não confirma o suposto envolvimento de outras altas patentes da hierarquia militar ou de políticos, por isso assegura que a operação militar vai continuar, enquanto o caso irá, de imediato, ser remetido ao Tribunal Militar para julgamento.
Segundo ainda Dahaba Na Walna, a suposta tentativa de assalto a unidade de elite de comandos, em Bissau, não os apanhou de surpresa, porque já tinham informação sobre o tal facto, mas não sabiam onde e a hora em que ia acontecer.
A tentativa de assalto ao regimento de comandos aconteceu no passado dia 21 de Outubro, tendo resultado em seis mortos e cerca de uma dezena de presos.
O capitão Pansau N'Tchama, que terá liderado há uma semana um ataque ao quartel de uma força de elite do exército guineense, foi capturado na ilha de Bolama e transportado para Bissau, onde se encontra detido.
A agência de noticias portuguesa Lusa disse que um pequeno barco atracou no cais do porto de Bissau, onde Pansau N'Tchama, de 33 anos, estava sentado sob uma forte vigilância de seis militares fortemente armados.
O capitão vinha amarrado com uma corda ao pescoço e vestia uma camisa de farda militar e um calção e estava descalço.
Sem prestar quaisquer declarações, Pansau N'Tchama foi conduzido numa carrinha de caixa aberta, sempre com armas apontadas à cabeça, para o Estado-Maior General das Forças Armadas, onde foi presente ao chefe das Forças Armadas, António Indjai.
Dahaba Na Walna falava este Domingo em conferência de imprensa, sobre detenção ontem de Pansau Intcha, o alegado cabecilha operacional da suposta tentativa de assalto ao regimento de comandos, que para o Porta-voz do Estado-maior visava assassinar o Chefe de Estado-maior General, António Indjai e seu staff.
«Foi uma tentativa do exterior», refere Dahaba Na Walna, que, todavia, não acusa directamente o envolvimento da Gâmbia ou de Portugal no suposto assalto.
Quanto ao papel de Portugal no caso, questiona porque é que o capitão Pansau N´tchama está naquele pais com estatuto de exilado político e sem quaisquer restrições, ao ponto de «vir atacar as Forcas Armadas guineenses».
A este respeito pergunta se na verdade Portugal não sabe de nada, ao mesmo tempo que disse desconhecer o facto do capitão Pansau Intchama ter sido coberto com a bandeira de Portugal, enquanto era conduzido para instalações do Estado-maior, onde se encontra preso.
O Porta-voz do Estado-maior General das Forcas Armadas sublinha, por outro lado, que Pansau Intchama não agiu sozinho.
Contudo não confirma o suposto envolvimento de outras altas patentes da hierarquia militar ou de políticos, por isso assegura que a operação militar vai continuar, enquanto o caso irá, de imediato, ser remetido ao Tribunal Militar para julgamento.
Segundo ainda Dahaba Na Walna, a suposta tentativa de assalto a unidade de elite de comandos, em Bissau, não os apanhou de surpresa, porque já tinham informação sobre o tal facto, mas não sabiam onde e a hora em que ia acontecer.
A tentativa de assalto ao regimento de comandos aconteceu no passado dia 21 de Outubro, tendo resultado em seis mortos e cerca de uma dezena de presos.
O capitão Pansau N'Tchama, que terá liderado há uma semana um ataque ao quartel de uma força de elite do exército guineense, foi capturado na ilha de Bolama e transportado para Bissau, onde se encontra detido.
A agência de noticias portuguesa Lusa disse que um pequeno barco atracou no cais do porto de Bissau, onde Pansau N'Tchama, de 33 anos, estava sentado sob uma forte vigilância de seis militares fortemente armados.
O capitão vinha amarrado com uma corda ao pescoço e vestia uma camisa de farda militar e um calção e estava descalço.
Sem prestar quaisquer declarações, Pansau N'Tchama foi conduzido numa carrinha de caixa aberta, sempre com armas apontadas à cabeça, para o Estado-Maior General das Forças Armadas, onde foi presente ao chefe das Forças Armadas, António Indjai.