A pesquisa visando a melhoria da qualidade do trigo recebeu um incentivo de 170 milhões de dólares, visando aumentar a produtividade para permitir alimentar mais 130 milhões de pessoas até ao ano de 2020.
O milho é um alimento para quase mil milhões de pessoas, e as necessidades devem duplicar até 2050 quando a população deverá atingir os nove biliões, e a necessidade de alimentar o gado aumentar também.
Naquela altura os agricultores de milho devem enfrentar sérios desafios como afirma o especialista Thomas Lumpkin.
“Temos mudanças climáticas. Temos os custos de energia. Temos redução de água. Temos os preços dos fertilizantes a subirem, tudo isto a reduzir a capacidade de produzir alimentos”.
Lumpkin refere que a nova iniciativa de pesquisa do milho inclui o desenvolvimento de novos equipamentos para tornar a utilização de fertilizantes mais eficaz. Vai igualmente adaptar o grão a temperaturas mais elevadas e a secas mais frequentes e a inundações que são aguardadas com as alterações de clima, e fortificar o milho contra o aumento das pragas e das doenças.
Existe uma colecção de cerca de 27 mil variedades de milho no Centro Internacional de Melhoria do Milho e do Trigo, sediado no México, país onde a colheita começou por ser domesticada.
A iniciativa visa identificar estirpes com valor na sequencia do DNA de todas as variedades, destinando-se a beneficiar, até ao ano de 2020, de 40 milhões de famílias de pequenos agricultores no mundo em desenvolvimento.