Milhares de crianças continuam a afluir ao único hospital pediátrico de Luanda.
Apesar de terem publicamente reduzido as reclamações, a situação continua a inspirar muitos cuidados.
Os números não se alteraram... Mas as informações é que deixaram de fluir da parte dos responsáveis pediátricos, talvez um pouco desanimados... com as respostas que tardam chegar das autoridades de direito.
Das patologias que mais abundam, a malária com as suas complicações é a doença que lidera o número de mortes, diz a Dra. Ermelinda Ferreira, chefe da sala de Emergências no hospital pediátrico.
Trinta e cinco camas é a capacidade normal, um número de longe ultrapassado pelas necessidades reais.
Talvez esta falta explique que num quarto improvisado ao lado que aparenta ter albergado uma casa de banho, acolha agora crianças, mas deitadas no chão.
Lá fora, as lágrimas correm silenciosamente no rosto de Carlos Alex, o pai, cujo filho internado, diz estar entre a vida e morte!
Um último cenário exterior: esgotos entupidos e águas putrefactas correndo em direcção ao CODENM... com mães que choram pelos filhos acabados de perder.