Uma delegação da junta militar que tomou o poder na Guiné-Bissau no dia 12 de Abril encontra-se na Costa do Marfim para participar na cimeira extraordinária da CEDEAO.
À sua partida do aeroporto internacional de Bissau, o porta-voz da junta, o tenente-coronel Daba Na Walna, disse que os militares golpistas foram convidados a tomar parte na cimeira de Abidjan convocada para analisar a situação no Malie e na Guiné-Bissau.
Daba Na Walna era acompanhado de Sanha Clussé ,chefe do estado-maior da armada, e de Celestino de Carvalho presidente do Instituto Nacional da Defesa.
Os peritos militares da CEDEAO que se encontravam em Bissau desde segunda-feira também viajaram no mesmo avião que transportou a delegação guineense.
A cimeira dos chefes de Estado e de governos da CEDEAO é dedicada em exclusivo às situações no Mali e na Guiné-Bissau.
No caso guineense, está na mesa a possibilidade do envio de uma força de estabilização para o país.
Claro está que em Bissau todas as atenções estão postas na reunião de Abidjan.
A propósito das suas implicações o nosso correspondente Lassana Cassamá falou com o analista político guineense Rui Landim.
Rui Landim acredita que os militares guineenses não têm outra saída que não seja aceitar a imposição da comunidade internacional no que toca à reposição da ordem constitucional.
A cimeira da CEDEAO é dedicada em exclusivo às situações no Mali e na Guiné-Bissau.