O litígio judicial que envolve o governador provincial da Huíla, Isaac dos Anjos, e os professores protagonistas de uma manifestação a 2 de Outubro de 2010 prossegue no dia 5 de Abril.
Os professores exigiam salários em atraso e começam a ser julgados na quinta-feira.
Os nove professores poderão responder pelo crime de injúria, por terem alegadamente proferido durante a marcha de protesto, palavras ofensivas contra o nome do chefe do executivo da Huíla.
Entretanto a presença do advogado da defesa dos professores, David Mendes, pode estar comprometida devido à vandalização que a sua viatura
sofreu no último sábado em Benguela.
O representante da associação Mãos Livres na região sul, Jeremias Simão, avançou a hipótese de se apresentar ao tribunal um requerimento
a solicitar o adiamento da sessão de julgamento.
Entre os arguidos destacam-se o coordenador regional sul da CGSILA, Emiliano Afonso Sykonekeny e o presidente do SINPROF na Huíla, João
Francisco.
O processo-crime número 1746/11 foi aberto na sequência da queixa apresentada pelo governador da Huíla, depois de os manifestantes se terem negado a pedir desculpas conforme era exigência do chefe do executivo da província.
Os nove professores poderão responder pelo crime de injúria por terem alegadamente proferido palavras ofensivas contra o governador.