São Tomé acolheu esta semana a trigésima segunda reunião ministerial do comité consultivo permanente das Nações Unidas sobre as questões de segurança na África Central, com as delegações do 11 países membros a realçar os desafios da segurança e da paz regional.
O certame serviu para a análise geopolítica de segurança ao nível dos países membros, foi o ponto culminante de uma série de iniciativas em curso desde Novembro do ano passado ao nível do Comité Regional de Segurança das Nações Unidas visando o controlo do comércio de armas na África Central.
Para falar das conclusões e recomendações deste encontro, entrevistei para "Agenda Africana" o embaixador santomense Urbino Botelho director da política externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e porta-voz da conferência.
Importa referir que no âmbito de iniciativas visando o controlo de armas ligeiras e de pequenos calibres o Comité Regional Permanente de Segurança da ONU adoptou no ano passado um outro instrumento politico-juridico denominado de Convenção de Kinshasa.
As Nações Unidas continuam a prestar apoios na reforma dos sectores de segurança, nas negociações de crises e conflitos assim como na operacionalização dos dispositivos governamentais de reforço da paz.
A conferência de São Tomé, concluída esta quarta-feira, debateu igualmente a exportação ilegal dos recursos naturais na região assim como examinou o fenómeno de mudanças climáticas e o seu impacto sobre a segurança e paz ao nível regional.