Angola recorda "mulheres de armas" da libertação nacional

  • Esperança Gaspar

Heroínas de Angola

Conhecidas como guerrilheiras, estas destemidas senhoras, já desaparecidas, continuam a ser motivo de orgulho e fonte de inspiração para muitas angolanas

Março é o mês das mulheres, em que se fala dos seus contributos, em que as suas vidas são reconhecidas. E Angola também não é excepção.

Em Angola neste mês recordam-se mulheres como: Lucrécia Paím, Engrácia Santos, Irene Cohen e Teresa Afonso, figuras que participaram do processo da luta de libertação nacional para a conquista da independência.

Conhecidas como guerrilheiras, estas destemidas senhoras, já desaparecidas, continuam a ser motivo de orgulho e fonte de inspiração para muitas angolanas, quer sejam governantes ou vendedoras ambulantes.

Em homenagem às guerrilheiras, foi edificado um monumento no largo conhecido como das Heroínas.

O local é uma atracção, tendo-se tornado num dos postais da cidade de Luanda para recém-casados, e lugar onde os jovens vão estudar. O espaço do jardim é caracterizado verde e a imponente estrutura é de bronze. Contudo, é no mês de Março que se torna palco de todas as atenções e deposições de coroas de flores.

No entanto, como nos diz a repórter Esperança Gaspar, os nomes de Lucrécia, Engrácia, Deolinda,Teresa e Irene são ainda desconhecidos por muitos angolanos.