A suposta existência de armamentos a bordo de um navio, de bandeira americana, que atracou há uma semana e meia no porto do Lobito, no litoral centro-sul de Angola, deixou irritadas as autoridades de Luanda.
As armas estariam de passagem para outro país africano, o Quénia, mas, Luanda associou este assunto a uma manifestação anti-governamental convocada de forma anónima e através da Internet para o dia 7 deste mês, manifestação essa que nunca chegou a materializar-se.
As autoridades de Luanda associaram também essas questões a uma alegada campanha de serviços secretos de países ocidentais com o objectivo de derrubar o governo e o presidente da república, José Eduardo dos Santos.
As reacções são díspares, mas, todos são unânimes em concluir que Angola viveu uma semana de intensa agitação política.
O colaborador da VOA, Panguinho de Oliveira, ouviu as opiniões do analista político angolano Justino Pinto de Andrade e do activista cívico Carlos Figueiredo.
Todos são unânimes em concluir que Angola viveu uma semana de intenso nervosismo político