O MPLA pediu vigilancia aos angolanos

  • Agostinho Gayeta

O MPLA pediu vigilancia aos angolanos

A vontade do povo angolano não pode ser subvertida O MPLA pediu vigilancia aos angolanos

O MPLA partido no poder em Angola voltou a fazer advertências em Luanda sobre as eventuais acções que atentam a segurança interna do país. O partido dos camaradas promete combater energicamente os defensores da intriga e da desestabilização política em Angola.

Na comunicação com a imprensa Rui Falcão assegurou que o partido do executivo angolano pugna pela consolidação e garantia da paz, da segurança interna e externa do país, por esta razão, adverte que a vontade do povo angolano não pode ser subvertida pelo interesse de uma minoria que pretende alcançar o poder de forma ilícita.

Rui Falcão Pinto de Andrade reitera que os actos que atentam contra a ordem, a tranquilidade e que ponham em causa a estabilidade do país serão combatidos de forma enérgica.

Tendo em conta o aproximar do 7 de Março, dia da suposta manifestação, o MPLA apela os seus militantes a elevarem os seus níveis de vigilância e impedirem a perturbação do processo democrático no país.

O Secretário para Informação do MPLA reitera que o partido governante vai insistir na defesa dos angolanos contra os instigadores da paz e da violência.

Na manhã deste sábado acontece a marcha patriótica pela consolidação da paz e a favor do Presidente da república, ao contrário da vigila dos Partidos da Oposição Civil que se viu recusada pelo Governo provincial de Luanda. Para tal todas as estruturas do MPLA ao nível nacional estão a ser mobilizadas.

Vários anúncios sobre esta campanha do partido dos camaradas foram intensificados nos últimos dois dias, nos órgãos de informação estatais. Um elevado número de músicos e artistas de sucesso ao nível nacional também foram chamados a se juntarem à esta marcha.

Entretanto, o número de Polícias de Intervenção Rápida continua a aumentar nas ruas da cidade capital, uma situação que está a deixar muitos cidadãos preocupados, face o aproximar do 7 de Março, a julgar por outro lado, pelas advertências constantes contra a instigação a violência, feitas pelo partido no poder.