RENATO- A Organização Mundial da Saúde informou, em recente relatório, que 4% de todas as mortes no mundo podem ser atribuídas ao consumo de bebidas alcoólicas.
ANA - Essa percentagem de mortes por álcool é maior do que as registadas no caso de cada uma das outras importantes causas de morte, como, por exemplo, SIDA, violência e tuberculose.
RENATO- O relatório afirma que o uso abusivo do álcool provoca 2,5 milhões de mortes todos os anos. No grupo com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil pessoas morrem por problemas relacionados ao álcool, resultando em 9% das mortes nessa faixa etária.
ANA- A OMS ressaltou ainda que o álcool prejudica a vida não somente de quem o consome em excesso, mas também dos que se relacionam com essas pessoas. "Alguém que esteja embriagado pode prejudicar outras pessoas ou colocá-las em risco de acidentes de trânsito ou vitimas de comportamento violento”.
RENATO- Entre os consumidores de álcool que bebem bastante, os homens superam as mulheres na proporção de quatro a um.
ANA - No ano passado, ministros da Saúde dos 193 países-membros da OMS concordaram em tentar conter o consumo excessivo de álcool por meio de elevados impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições mais rígidas de comercialização.
RENATO- O resultado não foi significativo. Consequentemente, o problema do alocoolismo em escala mundial continua a ser preocupante.
ANA- E consideremos agora o seguinte: Os ácidos gordos ômega-3 contidos no peixe podem ajudar a prevenir a retinopatia. F oi o que revelou um estudo que acaba de ser publicado pela revista americana "Science".
RENATO- A retinopatia é uma doença nos olhos que pode provocar cegueira em pessoas com diabetes e também em bebês prematuros
ANA- Nos Estados Unidos, a retinopatia afeta 4,1 milhões de pessoas com diabetes - um número que tende a dobrar nos próximos 15 anos - e afeta muitos recém-nascidos prematuros
RENATO- Os ácidos gordos da série ômega-3 desempenham papéis especiais nas membranas celulares do sistema nervoso, mas, como detectaram os pesquisadores, eles não estão presentes em quantidades suficientes nas dietas modernas do mundo ocidental.
ANA- Outro assunto, Renato : um estudo apresentado nima conferência internacional sobre Acidente Vascular sugere que os consumidores frequentes de refrigerantes dietéticos correm um risco 48 por cento maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
RENATO- Os refrigerantes dieteticos são os que utilizam adoçantes artificiais em lugar do açúcar comum.
ANA- A chefe dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, comentou o seguinte:"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que uma dieta forte em refrigerantes dietéticos pode não ser um substituto ideal para bebidas adoçadas com açúcar".
RENATO- A conclusão do estudo está a causar polêmica na comunidade científica. O “Calorie Control Council”, associação ligada aos fabricantes de alimentos light e diet, divulgou um texto juntando questionamentos de vários médicos ao estudo.
ANA- O Dr. Richard Besser disse na “ABC News” que o estudo teve falhas de metodologia. “Eles não olharam para a quantidade de sal que as pessoas acompanhadas pelos pesquisadores ingeriram, não olharam para que outros alimentos eles comeram. Estas coisas nós sabemos que têm relação com derrame e infarto.
ANA- o dr. Besser acrescentou: Então concluir que tudo está relacionado ao refrigerante dietetico simplesmente não faz sentido
RENATO- Agora, para finalizar, focalizemos a espectacular redução no Zimbábue das taxas de infecção pelo virus da SIDA.
ANA- Em 1997, a taxa nesse pais africano era de 29 por cento, e passou agora a ser de apenas 16 por cento.
RENATO- Um estudo das Nações Unidas afirma que o factor essencial para que isto tenha acontecido foi a mudança de comportamento dos individuos no campo sexual.
ANA – O periodico US CATHOLIC escreveu que essa evolução comprova como estava certo o Papa Benedicto ao asseverar que a melhor resposta à epidemia da SIDA é o que ele chamou de ´crescente humanizacao da sexualidade”, ou seja, uma abordagem moral.