02 Fev 2011 - O Centro de Estudos Africanos da Universidade de Georgetown aqui em Washington organizou um ciclo de conferências sobre a Democracia, Desenvolvimento e Influencias da Globalização nos Países Lusófonos Africanos.
O certame permitiu aos especialistas e estudiosos sobre esses países de cruzarem as análises e apontar os casos de sucessos, fracassos e de riscos.
Com a queda do murro de Berlim e o fim da guerra fria, o advento da democracia permitiu alguns desses Estados reformar os seus sistemas políticos enquanto outros se foram adaptando e se manietando as dinâmicas de políticas internas e partidárias.
O painel de especialistas reunidos na Universidade de Georgetown concluiu que no universo lusófono africano e no que toca a evolução democrática, apenas Cabo-Verde e São Tomé e Príncipe fizeram progressos consideráveis, isso enquanto a Guiné-Bissau se vai debatendo com problemas remanescentes da luta da independencia, e a par de Angola e Moçambique onde o predominio dos partidos políticos dita as regras numa democracia que se quer multi-partidária e representativa de todas as correntes políticas.
Esta semana na Agenda Africana, ouvimos as apreciações dos académicos americanos sobre o exercício da democracia nesses países. Clique na ligação abaixo para ouvir o debate.