A 18ª cimeira da União Africana vai ser uma ocasião para o virar de páginas ao nível do continente. Assim entende o antigo presidente de São Tomé e Príncipe, Miguel Trovoada entrevista hoje pela Voz da América.
Trovoada diz que esta cimeria tem lugar numa altura em que Africa acaba de viver acontecimentos bastante conturbados particularmente na África do Norte e não só. O antigo presidente Santomense diz que esses acontecimentos vieram a acrescentar a uma situação de incerteza reinantes em Africa.
Os chefes de Estados e de governos africanos têm o encontro marcado para Domingo e Segunda-feria em Adis-Abeba no quadro da 18ª cimeira da União Africana. Este ano um dos momentos mais aguardados desta conferência é a eleição para um mandato de 4 anos dos membros da Comissão da União Africana, o presidente, o vice-presidente e os oito comissários deste órgão.
Além do presidente da comissão africana, os presidentes dos países membros deverão eleger o novo presidente da organização para um mandato rotativo de 2 anos. Este ano a presidência da UA deverá ser assumida por um dos Estados da África Ocidental de acordo com o princípio de rotação geográfica.
O antigo presidente Santomense, Miguel Trovoada dá-nos a sua perspectiva sobre os grandes desafios do continente africano, e evoca igualmente os contornos da eleição do presidente da Comissão Africana, o orgão executivo da UA.
Oiça a entrevista em Mp3 no início da página...