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Namíbia e Zimbabwe impedidos de vender marfim legalmente


…e Swazilândia propõe a comercialização de cornos de rinoceronte.

A Namíbia e o Zimbabwe não conseguiram convencer as Nações Unidas para obter a permissão de exportar marfim, o que no seu argumento ajudaria a proteger os elefantes africanos.

Os países membros da Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Extinção (Cites) votaram, hoje em Joanesburgo, contra a proposta de venda de marfim confiscado aos caçadores furtivos, retirado em elefantes mortos naturalmente ou abatidos pelo Estado.

Considerando o declínio de elefantes africanos, por causa da caça furtiva, “a abertura de comércio legal de marfim iria perturbar o esforço para a sua protecção”, disse Ginette Hemley, do Fundo Mundial para a Protecção da Fauna Selvagem.

Tal abertura poderia abrir novos caminhos para os sindicatos de crime fazerem o branqueamento de marfim da caça furtiva, colocando em risco o cumprimento de leis, acrescentou Hemley.

Os dois países haviam argumentado que a venda legal de marfim financiaria as iniciativas de protecção de elefantes, cuja população cresce e eleva o conflito com os camponeses.

A comercialização de marfim é proibida desde 1989. Contudo, a Cites autorizou o Botswana, Namíbia e África do Sul a venderem marfim para o Japão e China, em 1999 e 2008.

Por outro lado, o Reino da Swazilândia apresentou à Cites a proposta de comercialização de cornos de rinoceronte, mas especialistas dizem que há poucas possibilidades de ser autorizada.

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