Organizações não-governamentais defendem a criação de um fundo mundial de apoio às comunidades afectadas por caça ilegal em África.
A consultora da conservação e biodiversidade, Tamar Ron, considera que os africanos não podem ser sacrificados sozinhos pelo fardo de conservação da fauna.
Tamar Ron diz que a conservação da fauna é um problema de segurança mundial.
Tamar Ron trabalhou com o Governo angolano na solução dos problemas que levaram o país a ser suspenso pela CITES.
A conservação da fauna é considerada muito cara.
Moçambique e África do Sul dizem que gastaram mais de mil milhões de randes, cerca de 715 mil dólares norte-americanos, nos últimos 4 anos em actividades de prevenção e combate à caça furtiva.
A cooperação entre os dois países reduziu significativamente incursões de caçadores de rinocerontes provenientes de Moçambique.
Para Tamar Ron, os custos de conservação devem ser assumidos por todo o Mundo.
Em África a caca furtiva é promovida pela pobreza. Os caçadores recorrem a caça para ganhar dinheiro e sustentar suas respectivas famílias.
A proibição de caça furtiva condena as famílias pobres a fome.