Mais de 200 famílias retiradas, há cico anos, das imediações da lixeira de Hulene, o maior depósito de resíduos sólidos do país, localizado nos arredores da cidade de Maputo, vivem agora momentos de incerteza devido à falta de pagamentos das rendas nas casas onde aguardam pelas residências definitivas.
Desde o aluimento de parte de parte do lixo da lixeira, a 18 de Fevereiro de 2018, que matou 17 pessoas, os sobreviventes deixaram as casas, com promessas de serem reassentadas num outro bairro.
"Estamos a dever a renda de cinco meses e os proprietários estão agora a correr connosco por causa as dívidas", explica Efigênia Teve falando à VOA, em Maputo.
Com cerca de 70 anos de idade, Aventina Adelaide é uma das que estão na iminência de ficar sem tecto, por causa da dívida da edilidade e pede para que se acuda a sua situação.
"O dono da casa onde vivo quer o dinheiro que foi prometido pelo Conselho Municipal e diz que se eu não pagar dentro de dias vou aer despejada e eu não sei o se encontrar o valor", lamentou.
Gilda Florentino, directora a Acção Social do município de Maputo, diz que o problema é que a edilidade já não tem fundos, nem para o pagamento das rendas, muito menos para concluir as casas prometidas.
"As casas ainda não estão concluídas e sobre o valor que era dado como apoio, foi pago até Setembro e o pagamento parou, porque, neste momento, o município está aem dinheiro", explica aquela responsável.
Activistas sociais vieram a público repudiar as justificações da ediliade e dizem que deve encontrar soluções para ultrapassar o problema.
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