Dor e muita consternação nos rostos. Este era o ambiente no final da manhã e início da tarde desta quinta-feira, 22, caracterizava o cemitério de Michafutene, onde foram a enterrar seis das 16 vítimas do aluimento na lixeira de Hulene.
Os corpos inertes das vítimas mortais, reabriam as feridas dos sobreviventes da tragédia do lixo.
Coube a Iolanda Cintura, governadora da cidade do Maputo, a missão de, através de palavras, traduzir o conforto das autoridades nacionais.
O MDM, único partido de oposição representado na Assembleia Municipal de Maputo, diz que por trás da tragédia, houve uma negligência criminosa por parte da edilidade que precisa ser responsabilizado.
Enquanto se enterram os mortos, o número de sobreviventes continua a crescer nos centros de acomodação, concretamente aqueles que perderam as suas residências.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades em Maputo diz que o número de famílias no centro de acomodação é agora de 103.
As vítimas ainda não têm indicação, nem certeza sobre o seu futuro. A única certeza que têm é a vontade de não mais regressar para Hulene B.