Angola e os Estados Unidos da América continuam a debater estratégias para ultrapassar algumas barreiras que se colocam a nível de investimentos e na rede comercial entre os dois países.
Questionado sobre as possibilidades dos Estados Unidos apoiar Angola, na questão do escoamento de produtos do campo para a cidade, o embaixador norte-americano em Angola, Christopher McMullen, disse, no Lubango, onde se encontra de visita, que o problema é real, mas que passa por um acordo quadro de investimento e comércio que está a ser definido entre os dois Estados.
O diplomata não adiantou por quanto tempo as discussões ião durar, mas comentou que,a par do diálogo iniciado em Agosto passado, à volta das questões energéticas,o seu país está aberto para um novo capítulo de diálogo em torno do ramo agro-pecuário.
Disse NcMullen:“O governo de Angola está interessado noutro diálogo sobre a agricultura então eu acho que seria apropriado se nós abordássemos esse desafio através de um diálogo sobre a agro-pecuária, acho que há muitas maneiras de ajudar através do governo americano, mas também através de investimentos americanos aqui”
Até 2010,Angola era o segundo país entre 40 de África que mais exportava para os Estados Unidos ao abrigo da lei americana de crescimento e oportunidades para África, AGOA.
Sabe-se,entretanto, que 98 por cento das exportações para os Estados Unidos,no âmbito da referida lei,foram de petróleo. Inverter a tendência e mostrar que Angola tem uma gama de produtos que pode exportar para os Estados Unidos da América parece revelar-se na aposta das autoridades angolanas.
Os EUA estão abertos para um novo capítulo de diálogo em torno do ramo agro-pecuário