O Governo cabo-verdiano está preocupado com a actual crise económica internacional, por isso anunciou um conjunto de medidas para reduzir as despesas de funcionamento do estado. O corte nos gastos é um imperativo que se impõe, para evitar que os efeitos da crise possamter reflexos negativos no dia a dia do arquipélago, disse o chefe do executivo cabo-verdiano.
Numa comunicação à Nação, José Maria Neves falou da necessidade de se exercer controlo apertado na aquisição e uso das viaturas do estado, redução das viagens ao estrangeiro, nos gastos com electricidade, água e telefone. Outras medidas como a fusão e ou extinção de alguns serviços do estado e reorganização das missões diplomáticas no exterior foram igualmente, apontadas pelo primeiro-ministro cabo-verdiano.
O economista Paulino Dias aplaude as medidas anunciadas pelo Governo, mas o entrevistado da VOA espera que as mesmas venham contribuir para que o funcionamento do estado seja cada vez mais eficiente.
No momento em que o Conselho de Concertação Social se encontra reunido, com a questão salarial certamente em cima da mesa, o economista Paulino Dias diz que o tempo que se vive, não é favorável para a atribuição do aumento de salários. A conjuntura actual na
óptica do entrevistado da Voz da América exige dprudência