Washington, 17 Dez - A Câmara dos Representantes aprovou por uma maioria esmagadora uma proposta de lei apresentada pela administração Obama como uma solução de compromisso com a ala republicana, facilmente aprovada, na quarta-feira,apesar duma renhida oposição por parte da ala liberal dos democratas no Congresso.
Altos interesses estiveram em jogo no plenário da Camara dos Representantes durante os debates antes do voto final à meia noite.
A lei foi votada com 277 a favor, 148 contra.
Estiveram envolvidos nesta batalha legislativa os dois campos partidários principais, colocando-se os democratas numa ofensiva aberta contra o presidente democrta, e a liderança também democrata no Congresso. O voto da Camara que se esperava que acontecesse no principio da manhã, foi abruptamente adiado para mais tarde, depois de varios elementos liberais terem manifestado oposição aos esforços dos lideres que tentavam limitar-lhe a oportunidade de se expressarem contra a aprovação da legislação que mantém a lei da redução dos imposto tal como fora aprovada durante era de George Bush.
Muitos membros liberais democratas propuseram uma emenda da ultima hora, que não passou, que resultaria no aumento da taxa dos impostos às camadas mais ricas de proprietários e herdeiros americanos. Se fosse aprovada emenda dos liberais, o projecto de lei seria devolvido para debates, de novo, no Senado.
O representante democrata de Massachusets, Jim McGovern, resumiu o argumento dos liberais, na oposição, quando disse que seria imoral numa altura, como esta, em que muitos americanos, mormente a classe trabalhadora, atravessam uma crise económica no país, deixar os ricos e milionários isentos de impostos apropriados a sua classe.
Durante os dois primeiros anos do seu mandato, o Presidente Obama contou com um caucus de democratas na sua maioria unificado, no Congresso, para a aprovação de varias medidas legislativas, tais como a reforma financeira, e muitos outros bilhetes legislativos, muitas vezes aprovados sem um único voto da ala republicana. Agora, porém, os democratas exigem que o presidente e os seus lideres, desta feita, trabalhem em conjunto com os outros grupos partidários, maioritariamente republicanos, em soluções de compromisso.