Um grupo de veteranos de guerra moçambicanos exigindo o pagamento de pensões em atraso deu um novo prazo ao governo para resolver o seu problema.
Segundo os antigos combatentes se o assunto não for resolvido só lhes resta descerem de novo à rua para mais manifestações.
O grupo dos ex-combatentes liderados por Hermínio dos Santos deu ao governo um novo prazo, até a próxima segunda-feira, para que sejam recebidos pelo presidente Armando Guebuza sob ameaça de voltarem à rua para uma nova vaga de manifestações para exigir o pagamento de 12 mil meticais de pensão mensal.
O novo prazo foi apresentado quarta-feira, data em que expirava a primeira exigência, numa reunião que tiveram com o ministro dos Combatentes, Mateus Khida.
No encontro com o ministro, os ex-combatentes teriam sido informados da ausência de Armando Guebuza, em missão de serviço no exterior, e foram recomendados a oficializarem o seu pedido através de uma carta contendo todos os pontos de reivindicação.
Em conversa telefónica com a reportagem da “Voz da América” em Maputo, Hermínio dos Santos disse que a carta já deu entrada nesta quinta-feira.
Deste modo, os ex-combatentes dizem ter cumprido com todas as formalidades legais exigidas para o encontro com Armando Guebuza, e realçam que caso o mesmo não aconteça até segunda-feira, a partir do dia seguinte voltam ao Centro de Manutenção António Repinga, situado defronte do gabinete do primeiro-ministro, que definitivamente se tornará na base das suas concentrações para as manifestações cujos contornos afirmam poderão ser imprevisíveis.
Segundo os antigos combatentes se o assunto não for resolvido só lhes resta descerem de novo à rua para mais manifestações.