A poucas semanas da realização do seu Conselho Nacional, o principal partido da oposição moçambicana, RENAMO, acha que o ambiente através de Moçambique é propício à guerra embora realçando que continua a privilegiar uma via pacífica.
Quem o afirmou foi o porta-voz da organização, Fernando Mazanga, reagindo às declarações proferidas ontem pelo presidente moçambicano Armando Guebuza considerando “lamentável” a ameaça de guerra do líder da RENAMO, Afonso Dhlakama.
Guebuza falava ontem durante as celebrações do 19.º aniversário dos acordos de paz que puseram termo a 16 anos de guerra civil.
O presidente moçambicano referia-se às recentes ameaças de Dhlakama de “dividir Moçambique em pedacinhos” se a FRELIMO não aceder à sua proposta de formação de um governo de transição até Dezembro
O presidente da RENAMO acusa o governo de não observar o princípio do equilíbrio entre as forças da antiga guerrilha e o exército governamental na constituição do exército unificado.
Numa entrevista à “Voz da América”, Fernando Mazanga, afirmou que todo o ambiente em Moçambique é propício ao regresso à guerra.
Sublinhou contudo que a sua organização continua a defender uma solução pacífica de modo a que Moçambique possa ter uma democracia multipartidária e eleições livres, justas e transparentes.
O principal partido da oposição moçambicana, RENAMO, acha que o ambiente através de Moçambique é propício à guerra embora realçando que continua a privilegiar uma via pacífica.