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ONU apela à protecção das crianças nos conflitos armados


Ministro dos Estrangeiros alemão Guido Westerwelle com o Secretario-Geral Ban Ki-moon
Ministro dos Estrangeiros alemão Guido Westerwelle com o Secretario-Geral Ban Ki-moon

Os ataques contra escolas e hospitais são actos de barbaridade a que as Nações Unidas querem por fim.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou – por unanimidade – uma resolução sobre as crianças e os conflitos armados, condenando em especial os grupos que atacam escolas e hospitais.

O Conselho de Segurança instruiu o secretario geral Ban Ki-moon para incluir os grupos que atacam escolas e hospitais nos relatórios sobre crianças e os conflitos armados.

No âmbito das Nações Unidas, o documento é conhecido por lista de infâmia e inclui os grupos que recrutam crianças como combatentes, ou matam ou mutilam crianças.

Ban afirmou que o Conselho de Segurança tem transmitido uma mensagem clara e consistente, que a protecção das crianças em conflitos armados constitui um tema de paz e segurança.

“Esta resolução não se limita a acentuar que as escolas e os hospitais devem ser zonas de paz, respeitadas por todas as partes envolvidas em conflito, acentuando que os ataques contra aquelas instalações constituem critério de inclusão no relatório anual”.

O encontro do Conselho de Segurança foi presidido pelo ministro dos estrangeiros da Alemanha, país que detêm a presidência durante o mês em curso.

Guido Westerwelle descreveu os ataques contra escolas e hospitais como sendo acções de barbaridade, acentuando que a resolução adoptada constitui um passo em frente.

“As sociedades devem ser avaliadas pela forma como tratam as suas crianças. A nossa atitude para com as crianças constitui um testemunho das nossas atitudes futuras. Vamos continuar a tentar proteger as crianças dos efeitos da guerra e dos conflitos”.

A representante dos Estados Unidos junto da ONU, Susan Rice, destacou os abusos de crianças em conflitos armados, incluindo as crianças soldados nas fileiras das forças governamentais Birmanesas, e abusos contra crianças praticados na Republica Democrática do Congo.

Susan Rice sublinhou que a decisão do Conselho de Segurança em aumentar a pressão contra os prevaricadores constitui um passo importante na sua responsabilização.

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